Foram 11 dias, 11 dias fantásticos. 11 dias passados com a melhor amiga do mundo, convivendo com ela, partilhando todas as mudanças de humor e segredinhos do quotidiano.
Em Portimão fomos as rainhas, aquelas a quem as outras raparigas lançavam macumbas :b Passávamos horas enterradas nos puf's a conversar, horas a discutir em inglês. E aquele homem assustador? Nunca hei-de esquecer as expressões que ele fazia !
Em Lagos, fixamos um rapazito que se mostrou uma desilusão... era definitivamente tudo aquilo que nós odiamos, gozávamos com aquelas raparigas que se comportavam de uma maneira tão lamentável e as russas que depois eram suecas e viviam felizes num quarto que mais parecia uma pocilga!
Na última noite, chegou o grupo de rapazes mais simpáticos que alguma vez conheci. Por incrível que pareça, o meu síndrome de perseguição não entrou em alerta. Eram mesmo divertidos. Passamos uma hora a conversar sobre temas bastante sérios de uma maneira tão simples. Foi fantástico!
Recebi boas noticias neste tempinho lá, é fantástico como Lagos atrai boas coisas :D
E eu já tenho saudades do Algarve, do calor, dos dias, dos pequenos almoços, dos risos, das noites, das suecas desarrumadas, dos olhares comprometedores e das conversas de horas. Tenho saudades do quotidiano com a melhor amiga e partilhar com ela TUDO!
Ela tem um feitio complicado, agora sei-o mais que nunca, mas estas férias só serviram para aprender a lidar melhor com ela e fizeram-me adorá-la ainda mais.
O Algarve tem poderes mágicos, em toooodos os sentidos :b
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Luís
Conhecemo-nos à quê? Onze meses ? Não é um número que espante muita gente! Mas conta tanta coisa... Lembras-te do dia em que me conheceste ? E eu digo "me conheceste" porque tu tiveste contacto com o pior de mim, enquanto que eu nem sequer te ouvi falar.
Mas a verdade é que nós temos horas e horas de conversa, temos horas e horas de invenções e confidencialidades. Tu ajudaste-me de uma maneira que eu não achava possível! Disponibilizaste-te a entrar no meu mundo, conhecer as minhas regras, vencer os meus jogos. Travei batalhas contigo, batalhas que sem ti não teriam acontecido. Venci alguns dos meus medos, libertei muita raiva e ressentimento e tu... tu conheces muito de mim! Conheces o meu nervosismo, sabes quando me vou abaixo. E ao entrares no meu mundo, eu fiquei a conhecer-te! Deixaste de ser aquele rapaz a quem eu dei uma resposta brusca um dia, começaste por me chamar a tua criança, depois terrorista e agora és o meu apoio, és o meu cúmplice.
E as nossas conversas são verdadeiros refúgios onde eu sei que não me julgas, sei que independentemente do que te contar, tu apoias-me. São conversas onde eu choro tantooo, desenterro tanto passado, e depois fico bem! Mas tu não acreditas. Tu nunca acreditas completamente quando eu digo "Estou bem" e nunca ficas surpreendido quando eu admito que afinal não estou assim tão bem. Sabes que há sempre qualquer coisa que fica por contar...
Mas há uma coisa que tu não sabes... naquele dia, foste a segunda pessoa a quem contei, porque eu sabia que eras aquela pessoa que saberia exactamente o que me dizer, e assim foi. Não tinhas muito o que dizer, mas ligaste-me impulsivamente. Obrigada!
Por tudo isto, obrigada! Pelo apoio, pelas lágrimas que eu precisava de libertar, pelas palavras. Enfrentei muitas coisas por tua causa.
Obrigada pelas horas de voo, ainda temos muito que viajar :)
Mas a verdade é que nós temos horas e horas de conversa, temos horas e horas de invenções e confidencialidades. Tu ajudaste-me de uma maneira que eu não achava possível! Disponibilizaste-te a entrar no meu mundo, conhecer as minhas regras, vencer os meus jogos. Travei batalhas contigo, batalhas que sem ti não teriam acontecido. Venci alguns dos meus medos, libertei muita raiva e ressentimento e tu... tu conheces muito de mim! Conheces o meu nervosismo, sabes quando me vou abaixo. E ao entrares no meu mundo, eu fiquei a conhecer-te! Deixaste de ser aquele rapaz a quem eu dei uma resposta brusca um dia, começaste por me chamar a tua criança, depois terrorista e agora és o meu apoio, és o meu cúmplice.
E as nossas conversas são verdadeiros refúgios onde eu sei que não me julgas, sei que independentemente do que te contar, tu apoias-me. São conversas onde eu choro tantooo, desenterro tanto passado, e depois fico bem! Mas tu não acreditas. Tu nunca acreditas completamente quando eu digo "Estou bem" e nunca ficas surpreendido quando eu admito que afinal não estou assim tão bem. Sabes que há sempre qualquer coisa que fica por contar...
Mas há uma coisa que tu não sabes... naquele dia, foste a segunda pessoa a quem contei, porque eu sabia que eras aquela pessoa que saberia exactamente o que me dizer, e assim foi. Não tinhas muito o que dizer, mas ligaste-me impulsivamente. Obrigada!
Por tudo isto, obrigada! Pelo apoio, pelas lágrimas que eu precisava de libertar, pelas palavras. Enfrentei muitas coisas por tua causa.
Obrigada pelas horas de voo, ainda temos muito que viajar :)
sábado, 1 de agosto de 2009
Gostava de te deixar, de te gritar tudo o que penso e depois ir-me embora, segura de que estava a agir correctamente. Mas eu não consigo deixar-te, não consigo gritar contigo. Engano-te dizendo que está tudo bem, que não tem importância. Tu acreditas. Acreditas que me conheces, que conheces os meus olhares, que conheces os meus gestos. Mas não. São raras as pessoas que os conhecem, e tu não és uma delas. Acreditas que quando sorrio, é porque estou feliz. Acreditas que eu sou ingénua. E é por isso que eu digo que tu não me conheces. Não conheces a minha vida e não compreendes o meu modo de viver. Não compreendes as minhas razões, não compreendes como eu consigo amar as pessoas incondicionalmente. Não compreendes porque eu perdoo certas coisas, não compreendes porque eu não perdoo certas coisas. E eu tento explicar-te, tento explicar-te os meus pontos de vista mas tu ainda assim não compreendes, e chamas-me complicada. Consegues despertar em mim sentimentos tão opostos que por momentos eu sinto-me capaz de gritar contigo e deixar-te.
Incrível como quando o vou fazer, falta-me a coragem e a razão abandona-me. O coração fala mais alto... eu nunca conseguiria deixar-te.
Incrível como quando o vou fazer, falta-me a coragem e a razão abandona-me. O coração fala mais alto... eu nunca conseguiria deixar-te.
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