Gostava de te deixar, de te gritar tudo o que penso e depois ir-me embora, segura de que estava a agir correctamente. Mas eu não consigo deixar-te, não consigo gritar contigo. Engano-te dizendo que está tudo bem, que não tem importância. Tu acreditas. Acreditas que me conheces, que conheces os meus olhares, que conheces os meus gestos. Mas não. São raras as pessoas que os conhecem, e tu não és uma delas. Acreditas que quando sorrio, é porque estou feliz. Acreditas que eu sou ingénua. E é por isso que eu digo que tu não me conheces. Não conheces a minha vida e não compreendes o meu modo de viver. Não compreendes as minhas razões, não compreendes como eu consigo amar as pessoas incondicionalmente. Não compreendes porque eu perdoo certas coisas, não compreendes porque eu não perdoo certas coisas. E eu tento explicar-te, tento explicar-te os meus pontos de vista mas tu ainda assim não compreendes, e chamas-me complicada. Consegues despertar em mim sentimentos tão opostos que por momentos eu sinto-me capaz de gritar contigo e deixar-te.
Incrível como quando o vou fazer, falta-me a coragem e a razão abandona-me. O coração fala mais alto... eu nunca conseguiria deixar-te.
sábado, 1 de agosto de 2009
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