terça-feira, 3 de novembro de 2009

Halloween 2009

Já tinha saudades de momentos com as minhas miúdas!
Organizei uma festa de Halloween, e foi altamente.
Para começar, angariamos dinheiro para as bebidas, e desde já agradeço aos rapazes tão generosos :) E finalmente, depois de uma semana em ansiedade, a sexta feira chegou!
A Coqas foi a primeira a chegar, ajudou-me a arrumar as coisas, conversamos e outras coisas que as miúdas fazem... Depois começou a chegar mais pessoas... para ocupar o tempo jogamos ao limbo, dançamos o créu, entre outras danças, inclusive fizemos um espectáculo para os meus vizinhos, que com certeza deliraram!
Depois de jantar, começamos a tirar fotos, como não podia deixar de ser... e quando, finalmente, estávamos todas, atacámos às bebidas! Confesso que fiquei um bocadinho afectada, a verdade é que não estou habituada ao álcool e nem sequer costumo gostar, mas era uma noite de festa e eu estava em minha casa... se caísse para o lado, não ia ser grande problema. A Fii' também ficou bastante alegre, aliás a nossa alegria originou vídeos muito hilariantes. Mais lá para a noite, quando já estávamos mais cansadas, deitámo-nos a conversar e fizemos um juramento, de modo que não posso contar muito sobre essa parte... mas, muito resumidamente, falamos sobre os mais variados assuntos e envergonhamo-nos perante todas! Lá para as cinco da manhã algumas raparigas começaram a mostrar sinais de sono. Ora bem, eramos oito raparigas e só três queriam dormir... portanto foi bastante complicado, aliás impossível fazer silêncio. A moo, a Sandra e eu não tínhamos sono e queríamos ver o amanhecer, por isso mantivemo-nos acordadas, e às seis saímos lá para fora deixando as restantes a dormir. O amanhecer, bem... foi uma desilusão, foi dos mais fraquinhos que já vi! E por isso, para nos entretermos fizemos o pequeno-almoço, tiramos algumas fotografias às raparigas que estavam a dormir e tentamos fazê-las falar, sem êxito --'
Durante a manhã, todas foram embora, três das nove iniciais fizeram directa, o resto deve ter dormido três horas, no máximo. Vimos Tv, deitámo-nos tipo lata de sardinhas, gozámos com as que estavam a dormir, tudo isto para passar o tempo até que os pais e irmãos as viessem buscar.
Foi uma excelente noite, divertimo-nos imenso. Dançámos, bebemos, rimos e conversamos.

São estes momentos que eu quero guardar para sempre.
Muito Obrigada, minhas miúdas pela fantástica noite que me proporcionaram.
Vocês são fantásticas e eu adoro-vos :)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Algarve

Foram 11 dias, 11 dias fantásticos. 11 dias passados com a melhor amiga do mundo, convivendo com ela, partilhando todas as mudanças de humor e segredinhos do quotidiano.
Em Portimão fomos as rainhas, aquelas a quem as outras raparigas lançavam macumbas :b Passávamos horas enterradas nos puf's a conversar, horas a discutir em inglês. E aquele homem assustador? Nunca hei-de esquecer as expressões que ele fazia !
Em Lagos, fixamos um rapazito que se mostrou uma desilusão... era definitivamente tudo aquilo que nós odiamos, gozávamos com aquelas raparigas que se comportavam de uma maneira tão lamentável e as russas que depois eram suecas e viviam felizes num quarto que mais parecia uma pocilga!
Na última noite, chegou o grupo de rapazes mais simpáticos que alguma vez conheci. Por incrível que pareça, o meu síndrome de perseguição não entrou em alerta. Eram mesmo divertidos. Passamos uma hora a conversar sobre temas bastante sérios de uma maneira tão simples. Foi fantástico!
Recebi boas noticias neste tempinho lá, é fantástico como Lagos atrai boas coisas :D
E eu já tenho saudades do Algarve, do calor, dos dias, dos pequenos almoços, dos risos, das noites, das suecas desarrumadas, dos olhares comprometedores e das conversas de horas. Tenho saudades do quotidiano com a melhor amiga e partilhar com ela TUDO!
Ela tem um feitio complicado, agora sei-o mais que nunca, mas estas férias só serviram para aprender a lidar melhor com ela e fizeram-me adorá-la ainda mais.
O Algarve tem poderes mágicos, em toooodos os sentidos :b

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Luís

Conhecemo-nos à quê? Onze meses ? Não é um número que espante muita gente! Mas conta tanta coisa... Lembras-te do dia em que me conheceste ? E eu digo "me conheceste" porque tu tiveste contacto com o pior de mim, enquanto que eu nem sequer te ouvi falar.
Mas a verdade é que nós temos horas e horas de conversa, temos horas e horas de invenções e confidencialidades. Tu ajudaste-me de uma maneira que eu não achava possível! Disponibilizaste-te a entrar no meu mundo, conhecer as minhas regras, vencer os meus jogos. Travei batalhas contigo, batalhas que sem ti não teriam acontecido. Venci alguns dos meus medos, libertei muita raiva e ressentimento e tu... tu conheces muito de mim! Conheces o meu nervosismo, sabes quando me vou abaixo. E ao entrares no meu mundo, eu fiquei a conhecer-te! Deixaste de ser aquele rapaz a quem eu dei uma resposta brusca um dia, começaste por me chamar a tua criança, depois terrorista e agora és o meu apoio, és o meu cúmplice.
E as nossas conversas são verdadeiros refúgios onde eu sei que não me julgas, sei que independentemente do que te contar, tu apoias-me. São conversas onde eu choro tantooo, desenterro tanto passado, e depois fico bem! Mas tu não acreditas. Tu nunca acreditas completamente quando eu digo "Estou bem" e nunca ficas surpreendido quando eu admito que afinal não estou assim tão bem. Sabes que há sempre qualquer coisa que fica por contar...
Mas há uma coisa que tu não sabes... naquele dia, foste a segunda pessoa a quem contei, porque eu sabia que eras aquela pessoa que saberia exactamente o que me dizer, e assim foi. Não tinhas muito o que dizer, mas ligaste-me impulsivamente. Obrigada!
Por tudo isto, obrigada! Pelo apoio, pelas lágrimas que eu precisava de libertar, pelas palavras. Enfrentei muitas coisas por tua causa.
Obrigada pelas horas de voo, ainda temos muito que viajar :)

sábado, 1 de agosto de 2009

Gostava de te deixar, de te gritar tudo o que penso e depois ir-me embora, segura de que estava a agir correctamente. Mas eu não consigo deixar-te, não consigo gritar contigo. Engano-te dizendo que está tudo bem, que não tem importância. Tu acreditas. Acreditas que me conheces, que conheces os meus olhares, que conheces os meus gestos. Mas não. São raras as pessoas que os conhecem, e tu não és uma delas. Acreditas que quando sorrio, é porque estou feliz. Acreditas que eu sou ingénua. E é por isso que eu digo que tu não me conheces. Não conheces a minha vida e não compreendes o meu modo de viver. Não compreendes as minhas razões, não compreendes como eu consigo amar as pessoas incondicionalmente. Não compreendes porque eu perdoo certas coisas, não compreendes porque eu não perdoo certas coisas. E eu tento explicar-te, tento explicar-te os meus pontos de vista mas tu ainda assim não compreendes, e chamas-me complicada. Consegues despertar em mim sentimentos tão opostos que por momentos eu sinto-me capaz de gritar contigo e deixar-te.
Incrível como quando o vou fazer, falta-me a coragem e a razão abandona-me. O coração fala mais alto... eu nunca conseguiria deixar-te.

domingo, 19 de julho de 2009

Este ano foi sobrenatural. Foi o mais bizarro e assustador, mas ao mesmo tempo o melhor. Aconteceram as coisas mais anormais deste mundo e foi o ano em que me senti mais fraca. Fui, sem dúvida alguma, ultrapassada pelos meus sentimentos. Eles ganharam uma força tremenda, e eu, vivenciei cada momento com toda a emoção que tinha. Ainda assim, foi o melhor ano da minha vida. Foi o ano em que me senti mais sincera comigo e com os outros. Aprendi a lidar melhor com todos os comentários das pessoas! Sinto-me na verdade, uma melhor pessoa !
Comparando-me com a pessoa que fui no 5º ano, dá-me vontade de rir. Eu era tão ingénua, tão criança e até mesmo pateta. Era extremamente influenciável. E apesar disso, era tão feliz. A vida era tão simples, tão... fácil!
Agora as coisas mudaram, eu cresci, as pessoas cresceram. Já não sou tão ingénua. Mas ainda sou uma criança. Ainda me sinto uma criança, e adoro ser assim. Sou uma criança no sentido em que consigo desfrutar de cada momento o melhor possível. E sou feliz assim !
Num plano muito geral deste ano, posso dizer que foi fantástico. Conheci as melhores pessoas do mundo, afeiçoei-me a elas e criei laços mais profundos com pessoas que já conhecia. Tive os meus problemas, como todos. E não vou dizer que estou grata por eles porque me fizeram crescer,
não vou agradecer uma coisa que não aceito! Mas sei que podemos retirar algumas coisas boas das maiores desgraças, mesmo que essas coisas sejam mínimas. Pelo menos, eu tento retirar.
Sempre me faz sentir grata por algumas coisas, e eu gosto de ser capaz de me sentir grata por algo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Momento

Por vezes, sinto-te tão perto de mim que podia jurar que tínhamos a eternidade pela frente. Consigo sentir esse teu doce perfume e se me esforçar vejo a tua alma a transparecer. Naquele momento, não há mais falsas juras, não há frases feitas, discursos forçados. Não há mais sorrisos hipócritos, olhares com maldade. Somos só nós os dois, sozinhos numa multidão, na mais verdadeira forma do ser.
Naquele momento, sinto-me uma verdadeira criança, a rir o mais verdadeiramente possível, e quase que consigo jurar que fomos feitos um para o outro. O tempo passa, mas não para nós. Nós permanecemos no mesmo sítio, alheios ao mundo, onde nos concentramos nas nossas trocas de olhar, na troca de carinhos e assistimos à libertação de palavras cuja importância, neste momento, é mínima. Exprimimo-nos pelas mais básicas formas de expressão, transmitindo sinais que nem sequer conseguimos descodificar. Não precisamos.
O tempo passa, mas nós permanecemos ali. Como duas crianças à espera de algo, mas que não sabem bem o quê. Milhares de pensamentos atacam a nossa mente, e a nossa pulsação acelera. Não há razão para tal mas não questionamos. Aquele sentimento é tão bom que a cada batida é mais um sorriso que somos forçados a exprimir.
Depois tens que ir embora, mas isso não me entristece.
Naquele momento, eu fui tua e tu foste meu...

domingo, 14 de junho de 2009

Ter-te

Sinto a tua falta, sabes? Sinto falta das brincadeiras, dos risos, das cócegas. Sinto a falta da tua voz, da presença, da segurança. Sinto a tua falta!
Queria ouvir-te mais uma vez, desculpar-te por tudo o que ainda não tinha conseguido, queria ver no teu olhar o orgulho, só mais uma vez. Queria estar contigo, mais uma vez, partilhar o mundo e ver-te sorrir. Depois eternizava o momento onde tudo se unia. O momento onde a tua boca de desfazia num sorriso, o orgulho tomava conta do olhar e tu estavas presente, ao meu lado. Eternizava o momento na minha mente para nunca mais o esquecer, para que cada vez que sentisse a tua falta, que morresse de saudades tuas ou que as lágrimas se apoderassem de mim, pudesse relembrar desse novo momento, e repeti-lo na minha mente como se tratasse de um momento actual.
Queria poder entrar na tua mente, pesquisar a tua alma, desvendar os meus mistérios. Compreender-te para nunca ter a tentação de duvidar de ti, de questionar as tuas acções, de deixar de te idolatrar, ou sequer voltar atrás no meu perdão. Queria-te a ti de volta. A tua voz tão activa, o teu rosto tão pacifico, o teu olhar tão sincero. Queria ver-te mais uma vez para ver a força renascer em mim, voltar a sentir-me capaz, recuperar as palavras. Queria partilhar as coisas mais banais contigo, como o facto de tu odiares filosofia e eu ser fascinada. Poder partilhar as minhas duvidas e as minhas historias. Queria ver-te assistir fielmente ao desvendar do meu futuro e a qualquer obstáculo ir buscar segurança, força e conselhos a ti.
Queria ter-te de volta, como era suposto ter. Queria saber que estavas lá, sentir-te presente. Queria não me sentir perseguida pelo vazio, não ter de aprender a vida sem ti.
Queria-te, sabes? E prometo-te que se dependesse de mim a possibilidade de voltares, tu voltavas. Prometo-te que se dependesse da força com que o desejava, da falta que me fazes ou até mesmo das lágrimas que derramo, tu já estarias aqui. Porque eu preciso de ti como só eu sei que preciso.
E eu sinto mesmo a tua falta, sinto mesmo que não é justo tu, simplesmente, não estares aqui. Mas ainda assim, eu olho para o lado, procuro por ti e continuas a não estar.
No fim de contas, a justiça não passa de uma palavra.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tenho tantos alguéns na minha vida, pessoas na minha vida que sem dúvida não quero perder, sinto-me em pânico de pensar nisso !
Tenho os alguéns com quem posso divertir-me, os alguéns com quem posso desabafar, tenho os alguéns que não se enquadram em nenhuma das categorias, já que com eles posso fazer tudo. E tenho um alguém... tenho aquele alguém que me manda as mensagens mais maravilhosas do mundo, que anima o meu dia só por umas sms's.
E apesar de todos estes alguéns, sinto falta de um não sei quê... e continuo à espera desse não sei quê ! Um "não sei quê" porque, no fundo, não sei pelo que espero.
Tenho medo de tanta coisa, tanta insegurança e anseio por um dia poder agir sem medo das consequências. Tenho medo das supostas verdades, porque são boas demais, e por isso vivo na insegurança, na desconfiança. Fui habituada a desconfiar da felicidade, fui habituada a defender-me dessa felicidade. E é por isso que sou como sou, e é por isso que sou fria e até antipática. Sou capaz de ser amorosa quando tenho maior confiança com as pessoas, mas até lá desconfio das pessoas porque estou habituada a que estas tenham segundas intenções.
Talvez seja por isso que eu espero, por um sentimento que eu não consigo ter e que para todas as outras pessoas é o mais natural de todos. E eu preciso desse sentimento. Preciso de alguma segurança, de alguma verdade no meio de todas as mentiras.
Talvez sejas tu, meu Alguém, que vens mudar isto tudo, com as tuas sms's e com todo o carinho que me dás nas tuas palavras. Talvez sejas tu o alguém que me vem mudar, o não sei quê porque espero. Mas eu não tenho a certeza disso, desculpa-me se não consigo confiar plenamente em tudo o que prometes, desculpa-me se fico receosa e não acredito nessas promessas. Só estou cansada que me prometam o impossível. Desculpa-me por te generalizar. Desculpa-me !

terça-feira, 14 de abril de 2009

Rodrigo

Apareceste na melhor altura, quando eu mais precisava de ti.
Fazes com que eu sorria nas piores alturas do mundo, compreendes-me e estás sempre pronto para me ouvir.
Dizes-me as coisas mais maravilhosas do mundo. Não sei como te agradecer tudo o que tens feito por mim. Sabes de tudo o que se passa à minha volta e não me deixas cair. Prometemos tanta coisa um ao outro, espero que possamos cumprir.
Tens uma personalidade fantástica, que me conquistou por completo. Mereces o melhor do mundo !
És importante, não duvides. És incrivelmente importante.
Adoro todas as nossas conversas até às tantas, todas as nossas saídas.
Este ano evidenciaste-te. Cresceste tanto e eu estou tão orgulhosa de ti. Contigo, sou muito mais sincera, sou muito mais feliz. Fazes-me sentir tão bem, dás-me aquele olhar de confiança quando preciso. És excepcional.
Sou uma sortuda por poder partilhar tantos momentos contigo, fazes a Primavera ganhar cor !
Adoro-te meu Rodrigo, meu importante :)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sara Mateus

A Sara ... é a rapariga mais querida que eu conheço ! Ela sabe sempre o que dizer para me fazer sentir melhor, e ouve-me incondicionalmente. Conheço-te há pouco tempo, mas tornaste-te uma grande amiga.
Quando estou mais confusa, ou em pânico, é a ti que eu recorro, é a ti que conto tudo porque sei que me vais compreender, que me vais dizer a verdade e a avisar dos obstáculos. Não me dizes aquilo que eu quero ouvir mas aquilo que tenho de ouvir. As nossas conversas fazem-me ficar com as ideias no sitio e fazer as escolhas mais sensatas !
Lembras-te daquele passeio ao parque da cidade, em que conversamos o caminho todo ? Contei-te tanta coisa porque confio absolutamente em ti. Sei que tudo o que te disse vai ficar entre nós as duas e sei que ficaste a perceber-me mais um pouquinho. Contei-te o que conto a poucas pessoas. Considero-te mesmo muito importante, não duvides.
És uma rapariga espectacular, com esse teu jeito tão querido, dizes as verdades sem magoar. Agradeço-te por isso. Agradeço-te por todas as conversas, todas as saídas, todos os momentos.
Obrigada por todos os dias que me proporcionas, são do melhor.
Obrigada, meu bem, por tudo !

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pura amizade

Coqas'

" A cada dia alcançamos a perfeição, e se essa não satisfaz a quem nos interessa então é porque essa pessoa não a merece de certeza...Mas não há nada como arriscar quando uma luz ao fundo nos indica que está tudo bem mais próximo do que nós imaginamos, está tudo possível, está tudo bem, está tudo tão fácil...

Aprendi a viver e não a SOBREVIVER (graças a muita gente maravilhosa neste mundo com um grande coração como tu), não pretendendo a surreal perfeição... Porque essa não existe em nenhuma forma da natureza de cada um. Contudo, DEIXA-TE LEVAR pelo momento e o amanhã logo se vê , porque esse só vem depois...E em qualquer dos amanhãs posso-te garantir que eu cá estarei para te dar o abraço , o beijo e não te deixar cair ! Tal como tu, cheguei à conclusão que a vida é um único dia e que pode acabar num segundo... isso Tudo porque Gosto muito de ti e quero que sejas feliz como nós todos devemos ser...

Á NOSSA MANEIRA :D
AMO-TE "

Alexaa'
" SPRING, SPRING, SPRING !
Obrigada Coqas', por todos os desabafos, por todas as conversas, por todas as gargalhadas. Cada vez que estou em baixo tu permaneces ao meu lado e dizes toda a verdade. Mostras-me o outro lado do mundo, mostras-me o verdadeiro sentido da Primavera. Porque, até há pouco tempo, eu vivia por viver, sem nenhuma razão para correr, sair à pressa das aulas e disparatar sobre o Mundo.
Contigo e agora, aprendi a traçar planos, tácticas, as nossas tácticas. Contigo e agora, passo as tardes mais animadas depois da hora, rio e choro. Contigo vivo mais intensamente cada momento, cada segundo é vivido como se fosse o último. Porque, juntas, aprendemos, da maneira mais cruel, que tudo muda num segundo, num dia, num momento. Aprendemos que temos de dar valor ao amanhã durante este caminho. O nosso caminho, aquele que partilhamos e continuaremos a partilhar.
Juntas, somos muito. Compreendemo-nos extraordinariamente e sabemos sempre o que dizer uma à outra.
Todos os nossos momentos de loucura, de electricidade, de olhares de confiança, de choros na paragem são únicos. Sabemos perfeitamente o que quer dizer a nossa amizade, tão diferente, tão especial, tão única.
Amo-te minha melhor amiga, eternamente :$ "

domingo, 29 de março de 2009

Spring ♥

A Primavera fascina-me !
Esta época tem todo um conjunto de cores, de felicidade, risos e de simplicidade, que me encanta. Na Primavera sorrio porque me apetece. O ar é mais puro, o dia mais brilhante e as pessoas parecem ser envolvidas por uma nuvem de felicidade. As cores são as mais bonitas.
Descobri que me acontecem coisas fantásticas nesta época, talvez porque eu estou feliz.
Para começar decidi que ao sair de casa, tento esquecer todos os problemas que esse ambiente tem. Concentro-me na Primavera, nos Amigos e nesta paz interior.
Este sentimento é tão bom. Apetece-me gritar de felicidade, sorrir, sorrir e sorrir. Abraçar as pessoas e dizer o quão elas são importantes. Apetece-me ser feliz porque o sou, na verdade. Esqueço todas as complicações e concentro-me em cada gargalhada que dou.
A Primavera, para mim, é uma época feliz, como eu já tinha saudades.
Sinto-me agradecida por ter os melhores amigos, e por estes me proporcionarem as melhores saídas, os melhores momentos. Agradecida pela minha família, mais que essencial.
A Primavera torna-me uma adolescente. Tem toda a paz e simplicidade que todas as épocas deveriam ter. As pessoas tornam-se mais cumplices, mais amorosas, mais verdadeiras.
As pessoas sorriem mais e são esses sorrisos que tornam as miticas cores da Primavera bonitas, porque são puros ♥

sábado, 21 de março de 2009

Reencontrar-me :)

Consegui, depois de uma total confusão na minha cabeça, reencontrar-me.
No meu espaço, no meu silêncio, coloquei toda a minha raiva e mágoa nos simples passos de dança executados ao som de uma suave música. Sozinha, consegui esclarecer ideias e escolher um caminho.
Porque ontem, estive perdida. Ontem senti-me mal. Mas hoje melhorou.
Obrigada pelo apoio, gente. Melhor amiga, obrigada por me mostrares o outro lado. , obrigada por não me deixares sozinha. Joana, obrigada pelo mimo. Moo, obrigada pela conversa. Luís, Slim, Marii, obrigada pela preocupação. Obrigada, Obrigada, Obrigada.
Precisava de estar sozinha, mas ao mesmo tempo acompanhada. Obrigada por compreenderem isso. Obrigada.
Consegui ver o caminho que me poderá levar à felicidade. Posso até magoar-me, desiludir-me e iludir-me. Mas posso também ser feliz. Sinceramente, feliz.
Consegui arranjar a força de que preciso, voltar a acreditar, canalizar toda as minhas preocupações numa só esperança.
Apesar de não me apetecer rir à gargalhada nem conversar longamente, sei que já não estou perdida. Já não estou dividida. Já não estou no meio do nada. Sei o que quero, só tenho que lutar por isso.
(:

terça-feira, 17 de março de 2009

Pedro Nascimento

Bem... O que dizer do Pedro?...
Pelo menos um rapaz que consegue animar toda a gente !
Conheço-o apenas a alguns meses mas devo reconhecer que a sua imponente figura consegue levantar-me a moral. Mais do que algumas pessoas que conheço há anos.
Quando vamos sair ele é o primeiro a iniciar as partidas e a animar o serão num jogo Rapazes Vs Raparigas, mesmo divertido. É cómico -lo a gozar com as taradices do Slim ou as entradas do Nuno.
E depois faz-me rir quando goza com os outros.
Ah! É de realçar que ele tem um dom de gozar com a minha pessoa, no bom sentido, é claro.
É o meu salvador, explica-me a matéria de Biologia mesmo bem. Eu bem tento ajudar-te a Filosofia, mas acho que não tenho esse dom.
No entanto as nossas explicações são o máximo. Também tira umas fotografias que WOW! Parecem de profissionais, apesar de a minha preferida ser a menos votada.
É para ser diferente !
O Pedro... O Pedro é um bom amigo ! Daqueles que toda a gente deve ter e que se deve conservar. Tens um excelente humor, um imenso jeito para a fotografia e uma grande personalidade, rapaz. (:

Filipa Joana Faria Freitas :$

Filipa Joana Faria Freitas, mais conhecida por irmã. Esta rapariga é um doce, vale ouro gente ! Há quatro anos que te conheço. Quatro anos plenos de amizade pura. A nossa amizade, irmã, é mesmo pura. Prova disso é que apesar de todas as nossas discussões, agora, estamos mais unidas do que nunca. Eu amo-te.
És importante, és essencial. Obrigada por todos aqueles abracinhos, por todas as palavras carinhosas e obrigada por me considerares uma irmã. Sinto-me honrada por isso.
Já passaste por tanto amor, e és tão forte ! Tens sempre um sorriso na cara, e fazes-me rir como ninguém.
Tenho excelentes recordações contigo. Todas as conversas, noitadas, fotos, tardes, brincadeiras, calinadas. God ! Partilhamos tanta coisa, vivemos tanta coisa. Há coisas que nós as duas sabemos que mais ninguém sabe. Segredos que contamos uma à outra. Juramos ser eternas amigas, juramos ser eternas irmãs. E estamos a cumprir. Podemos já não ser as melhores amigas, mas irmã, a nossa amizade está muito mais forte.
Crescemos de tal modo que nos tornamos amigas inseparáveis. Podem ser só quatro aninhos, mas são Puros quatro aninhos, repletos de confissões, sorrisos, abraços, discussões e mesmo zangas que nos tornaram aquilo que somos, que tornaram a nossa amizade aquilo que é. E que excelente amizade !
Filipa Faria, mais que uma amiga, és uma pura irmã, uma verdadeira irmã.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Gosto

Gosto de pensar. Gosto de imaginar-me num outro sitio, num outro mundo. Gosto de ouvir a chuva contra o vidro. Gosto de assistir ao pôr-do-sol. Gosto da Primavera, dos pássaros a cantar e do sol de manhã. Gosto de gelado de chocolate. Gosto de morangos. Gosto de piscina. Gosto de sair com os melhores amigos do mundo. Gosto de dizer «Amo-te». Gosto de limpezas num dia luminoso. Gosto de ler só com a luz de um candeeiro. Gosto de séries de medicina. Gosto que as miúdas venham dormir a minha casa. Gosto de imaginar famílias com a melhor amiga. Gosto de andar de autocarro acompanhada. Gosto de apanhar chuva e de sentir as gotas na minha cara. Gosto de ficar encharcada. Gosto de correr com a melhor amiga e sorrir com ela. Gosto de fotografia. Gosto de arte. Gosto de memórias. Gosto de dançar. Gosto da cultura indiana. Gosto de dança de ventre. Gosto de estar no meu quarto, no escuro. Gosto do meu espaço. Gosto de sentir a areia da praia nos pés. Gosto de beber coca-cola. Gosto do Carnaval. Gosto de sonhar. Gosto de imaginar um outro mundo. Gosto desse outro mundo. Gosto da minha infância. Gosto de estar à varanda a ver os carros a passar. Gosto de ir para a cama com o cabelo molhado. Gosto de ouvir musica à meia-noite. Gosto de ouvir o silêncio. Gosto de ficar ao calor da lareira depois de toda a gente ter ido embora. Gosto de andar descalça. Gosto de me deitar no chão do terraço, numa noite de verão e ver as estrelas. Gosto de permanecer. Gosto de gostar. E gosto dele.

sábado, 7 de março de 2009

Hoje

Há sempre dias felizes em semanas más. É o caso de hoje. Sinto que nada nem ninguém é capaz de me derrubar, não hoje. Sinto-me feliz porque recordo uma pequena interacção com o maior idiota do mundo. Sinto-me feliz porque tenho a melhor amiga do mundo. Sinto-me feliz porque sinto que a minha mãe está a fazer um esforço para me compreender. Sinto-me feliz porque sei que o meu heroí está em paz. Sinto-me feliz porque a minha irmã perguntou: "Estás bem, não estás?", uma simples pergunta que significa que ela se preocupa comigo. Sinto-me feliz. simplesmente feliz.
Amanhã até posso estar deprimida, mas hoje estou feliz. Amanhã toda esta exurbitancia de felicidade pode até acabar. Mas eu quero-me preocupar com o hoje, e hoje eu sinto-me feliz. Porque hoje não há discussões, não há desgraças no meu mundo. Porque hoje não há lágrimas, não há doenças, não há perdas no meu mundo. Hoje não há um adeus. Hoje não há coisas más.
O Hoje de hoje é bom. E eu gosto destes hojes.
Hoje a melhor amiga disse que me amava. É bom ouvir isso. Tão bom.
Hoje a minha mãe acordou-me a sorrir, sem gritos. Hoje a minha irmã está simpática. Hoje... oh, eu amo este hoje.
Eu quero mais hojes assim !
:)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Repetição

Estou desiludida. Estou desiludida com o mundo.
As pessoas são meramente objectos. Proferem palavras que se propagam numa onda de dor, sem pensar nas suas consequências.
Oh meu Deus, eu hoje tinha pensado que tudo já tinha acontecido na minha vida. Sentia-me fraca, vazia e na realidade frustrada com a vida. Tentei conter-me, mas eu não sou tão forte assim. O meu mundo desabou numa só frase que nem fui capaz de acabar: " Cátia, é a minha irmã, ela...". Acabei por chorar como tudo.
E depois desiludem-me, durante todo o dia desiludiram-me... e na realidade o que começa mal, só pode acabar mal. Estou mais cansada do que possam sequer imaginar. Estou cansada desta rotina de destruições. Onde é suposto eu viver a minha adolescência num mundo de problemas de crescidos?
E não tenho o meu principal apoio... a base de toda a segurança de qualquer adolescente. E todos os outros fogem-me. Como é suposto obrigarem-me a andar quando me tiram o chão?
Está tudo a começar outra vez... Dois anos depois, e está tudo a repetir-se... Oh, eu não quero um fim igual. NÃO!
Começa com um simples susto e depois é todo um seguimento de coisas.... Eu tenho que mudar isto. Não, não vai ter o mesmo fim. Não pode. Eu não aguento.
Porque há coisas que nem a melhor amiga sabe !


terça-feira, 3 de março de 2009

Desculpas

Melhor Amiga, pediste-me desculpa. Porquê? Por me ter preocupado contigo? Por te levantar a moral? Por te dar confiança? Sophie, tu és a pessoa com que mais me preocupo. E eu adoro ser a responsável por te fazer sentir uma adolescente, uma verdadeira adolescente. Adoro todas as "infantilidades" contigo. Animam tudo, meu bem.
Não, não me peças desculpa. Porque eu não percebo porque me estas a pedir. Somos semelhantes. E tu sabes quando me tens de fazer desabafar ou simplesmente me abraçares até eu ficar sem ar. Sabes quando me tens de mandar concentrar, e sabes quando me tens de fazer sentir feliz.
Tu tens noção da pessoa que és? És tão magnifica amor.
Já aguentas-te coisas tão difíceis, não é isto que te vai fazer fraquejar. Tu és a verdadeira super-mulher. És a minha heroína. Sabes o quanto és especial para mim.
Por isso, melhor amiga, volta-me lá a dizer porque é que me pediste desculpa. Agora depois disto tudo, ainda sabes o porquê?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ciclo

Não costumo abrir o meu coração. Não sou capaz de confiar instantaneamente numa pessoa. Mas tu mudas-te isso tudo. Transmites-me um sentimento de segurança tal que sinto que posso confiar em ti. Fazes-me rir nos piores momentos. Fazes-me sentir calma nos meus momentos mais excêntricos. E só precisas de me olhar nos olhos, de sorrir ou de dizer um olá. És diferente. Já não te acho mais um "Ricardo". O "Ricardo" é frio, é infantil. Tu não. Sabes perfeitamente como me fazer sentir bem. Mas acho que tu nem reparas em mim. Para ti sou mais uma pessoa. Não me parece que me faças sentir bem de propósito. Não percebo isto. Tu tens um poder em mim. É tudo tão irreal. Tudo tão impossível.
Sei que isto não vai ter um final feliz. Sei que me vou desiludir, sei que me vou magoar. Mas eu não posso fazer nada. Não posso parar isto, é mais forte do que eu.
Talvez tu saibas disto tudo, ou talvez não. Acho impossível que isto me esteja a acontecer outra vez. E o mais inacreditável é que eu sinto-me tão ou mais perdida. Não sei o que fazer. Tu abalas o meu mundo, ultrapassas o esperado. Nunca sei o que vais fazer a seguir. Talvez seja isso. Tu és uma aventura. És um facto fascinante. Surpreendes-me a cada dia. Quer pela positiva, quer pela negativa. Não te consigo interpretar.
Isto tem de parar. Vai piorar e já é mau que chegue.
Eu quero-me fazer acreditar que te odeio. Tornava as coisas mais simples. Mas não é assim. Eu sei que és bem mais importante.
O que me está a acontecer? Sinto-me a cair, a afundar-me. A cada dia sinto-te a apoderares-te de mim. Sinto-te a roubares mais uma parte de mim. Eu não precisava disto! Aliás era a última coisa de que eu precisava. Porque? Porque tem tudo de ser assim? Oh, estou farta destes "porque's" na minha vida. Estou rodeada deles!
Mas este sentimento que tu me provocas é tão tentador. Fazes-me sentir tão calma, exactamente como eu precisava.
Já vivi isto tudo e sei que me libertei daquela situação porque te conheci.
Boa, um ciclo. Era mesmo disto que eu precisava...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Que tarde :D

Estive o fim-de-semana deprimida. Completamente e absolutamente deprimida. Só me apetecia ficar no meu cantinho e adormecer, fingir que não existia tempo e que na verdade, eu não existia. Ele não existia, nada existia. Sentia-me vazia, neutra. Como uma nuvem... Sim! Uma nuvem, a deixar-me levar pelo vento sem o menor sentido de orientação. Olhem sentia-me um nada. Um ser que respirava para viver. Deprimi-me. E até que me ajudou. Foi da maneira que caí na real. Andava-me a iludir.
Este fim-de-semana, chorei. Chorei como uma criança a quem tiraram o brinquedo. Ao ouvir a porta de casa a fechar-se, sabia que estava sozinha, desabou. O meu mundo desabou. Sentia-me absolutamente e ridiculamente sozinha. Não me apetecia estar no computador, não me apetecia ver televisão, diria mesmo que não me apetecia respirar. Só queria chorar, julgo mesmo que rasguei umas quantas almofadas... O ódio... Oh, o ódio. Eu odeio-o. Estou apaixonada pelo maior idiota do mundo. Não o quero mas estou. Porquê? Na verdade, parece-me praticamente impossível apaixonar-me por um rapaz que não seja idiota. Suponho que seja o meu destino. Que raio de destino!
Mas continuemos... este fim-de-semana estive deprimida, várias pessoas me tentaram levantar a moral, o máximo que conseguiram foi um leve esboço de um rasto de um sorriso. Só o tal maior idiota do mundo me conseguiu roubar um sorriso, só por dizer um simples olá. Oh meu Deus, eu sou deprimente. A minha vida é tão deprimente.
Numa tentativa de melhorar o meu animado humor fui sair hoje, prometi-me que não iria ter um ataque de depressão instantânea. As pessoas não tem culpa da minha estupidez. Não devo ter sido grande companhia. Mas ri-me! Diverti-me hoje. Esqueci os desgostos que o maior idiota do mundo me deu, e diverti-me. Já não me lembrava de me rir tão puramente durante um longo período de tempo. Sem duvida, por mais patetas que sejam os meus amigos, por mais "inúteis", ou até mesmo "tarados", eles fazem-me rir. São uma óptima companhia, até mesmo as partidas deles são cómicas. O Slim, é o mais tarado de todos, sai-se sempre com umas expressões genialissimas que de facto animam o serão. O Nuno, é o coitado do grupo, tem umas entradas a meio das conversas que espantam qualquer um. O Nascido é a imponente figura , é o que me faz rir até não poder mais, às custas da desgraça dos outros. E depois a Sara, que me levantou a moral nos meus breves momentos de depressão. Ouviu-me incondicionalmente. Coitada! Peço-lhe desculpa pelos meus ataques de raiva instantâneos. És mesmo uma rapariga espectacular meu bem :D
Sou uma sortuda por ter amigos como vocês, gente.
Foi um bom dia, esperemos que não volte para os meus momentos altamente depressivos.
Esta casa já transpira loucura.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Melhor amigaa :$

E se eu te disser que te tornas-te essencial? Acreditarias?
Nem sei como começar por falar de ti, mas sei que tenho necessidade de o fazer. Quero demonstrar-te o quão importante tu és. Mas tu és complicada de definir, transpareces uma imagem mas na realidade és outra. Eu tenho a sorte de a conhecer. Talvez melhor que muita gente que diz que te compreende. Sei o que sentes. Não o sei explicar. Mas sei o que sentes. Percebo todas as tuas acções, todas as origens destas. Talvez conheço-te demasiado. Sei demasiado de ti, e tu de mim. Para mim, tu não precisas de acabar as frases, basta um sorriso teu e eu sei o que sentes. Porque, Cátia, tu tens milhares de sorrisos. Cada um com um sentimento por trás. Raras são as pessoas que os conhecem quase todos. Nem eu os conheço a todos. Tu és especial. Muito especial.
Apesar de toda essa tua insegurança, que te caracteriza, tu sabes quando me tens de mostrar um dos teus sorrisos. O teu sorriso mais confiante. Eu sei que muita da força que arranjo é devido a ti. É para ti que olho quando não quero que as lágrimas corram na minha cara. É para ti que eu olho quando tenho montes de "Porquê's". É para ti que eu olho para me tentar perceber. É para ti que eu olho quando preciso de desabafar. E é por ti que eu olho, é por ti que eu cuido.
Se tu soubesses tudo aquilo que significa quando eu digo " Melhor Amiga". Na verdade, eu acho que tu sabes um pouco do que significa. Sinto-o pela maneira que me abraças, pela maneira que falas, pela maneira que me olhas.
Sei que me sinto segura contigo, sei que sou capaz de te contar praticamente tudo, sei que és essencial.
Os nossos momentos são únicos, o nosso odeio, as nossas debilidades, os nossos síndromes. É tudo contigo. E quando depois do fim-de-semana anseio pela segunda porque se passou alguma coisa que abalou o meu mundo, aí eu só quero estar contigo, quero que me dês um daqueles abraços que fazem tudo parecer simples.
Porque, Cátia, este ano tu mudas-te, tornaste-te uma miúda completamente única. Não me vou repetir, e dizer todas as tuas qualidades. Eu digo-as todos os dias. Quanto aos teus defeitos, são igualmente importantes. Tornam-te a pessoa que és. Mas esses ficam entre nós.
Tu sabes que eu faço praticamente tudo por ti, eu só quero o teu bem. Tu sabes disso, os outros acreditam se quiserem. Tu conheces-me melhor que ninguém, sabes quais são os meus dias bons. E sabes do que eu preciso só pelo meu olhar. Adivinhas sempre de quem gosto antes de eu o admitir. Tu fazes-me acreditar. Fazes-me ser optimista. Fazes-me ser o que preciso.
És a minha melhor amiga, que mais posso eu dizer?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sentimento

Este sufoco, esta raiva, este sentimento. Destroi-me.
Tu abalas o meu mundo. Estava tão bem, a viver a vida, a sorrir, a sentir-me bem. Depois de uma desilusão, jurei não repetir. Mas tu evidenciaste-te. Porquê? Não estavas bem nesse teu cantinho? Eu estava bem, sentia-me segura de mim. Mudas-te tudo. Não há um segundo em que eu não pense em ti. Tudo me lembra de ti. Demasiadas coincidências... ou simplesmente tortura.
És, ao mesmo tempo, o oposto e o igual a mim. Fazes-me sentir calma nos meus momentos de excentricidade . Fazes-me sentir bem quando eu estou mal. E eu sinto-me bem contigo.
Mas eu não quero que sejas mais um "Ricardo" na minha vida.
Tu mudaste-me, e eu não posso voltar atrás. É o impossível.
"O que será que ele queria dizer com aquilo?"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Confusaaa

Alguém me explica o que é que eu senti hoje? Que confusão de sentimentos foi aquela? Que falta de concentração é que aconteceu? Eu nem sei explicar nada.
Apetecia-me chorar e rir ao mesmo tempo. Apetecia-me ficar no meu cantinho e desatar a correr. Que mistura, que confusão.
Eu não sei o que foi aquilo, mas não quero repetir. Não quero cair, não quero passar por tudo outra vez, não quero voltar a ter aquela imagem que eu tive.
Só vou ter mais ilusões, vou ter mais esperanças. E eu sei que vou cair, sei que me vou magoar. Na verdade, já deveria estar habituada. Tem sido uma constante na minha vida.
Mas há demasiadas coincidências, demasiadas parecenças. Como é que é suposto eu conseguir gerir tudo isto? Como é que é suposto eu lutar pelos meus objectivos se não me consigo concentrar? É demasiado. É tudo ao mesmo tempo. E eu acho que estou a chegar ao limite da minha força. Sinto-o.
A cada problema eu sinto-me fraca, e só quero o meu espaço. Suponho que seja sinal de que estou sem forças... também que mais é que pode ser?
Oh eu não sei! Não sei nada, mesmo nada.
Estou farta destes joguinhos que as pessoas fazem.
Tudo podia ser bem mais simples, mas nunca é. Era fácil demais não é?
Acho que não estou com disposição para nada... hoje foi, definitivamente, um dia "NÃO".
Odeio o mundo, Odeio-o a ele.

Vanessa Gouveia

Bem, falar da minha ... ela não sabe, mas eu amo-a. Tornou-se simplesmente essencial.
Lembro-me de a achar mais uma miúda com a mania que é rufia, mas tudo mudou. A Vanessa mudou, mostrou o seu melhor lado, as suas melhores qualidades.
Não me esqueço de te ver com as lagrimazitas nos olhos quando li o meu texto, o doloroso texto... Fazeres aquilo (apesar de continuar a não te perdoar, não te admito que chores por mim), provou que realmente te preocupas comigo, que és uma verdadeira amiga. Aquela tua preocupação, todos os teus sorrisos, todas as tuas palavras, são mesmo essenciais.
Quando digo que te amo, é porque realmente te amo, é verdadeiro, ... é puro. Tornaste-te importante, incrivelmente importante, até mesmo essencial!
Nunca duvides do quanto adorável e amorosa consegues ser. És uma rapariga espectacular, mereces TUDO! Mereces o melhor do mundo.
Tens sido uma querida, tens estado lá. Oh, e as aulas ao teu lado? São do melhor. Fazes-me rir a todo o segundo. Defendes-me e ajudas-me. E quando me pedes para te ajudar porque tens a certeza que a professora te vai chamar? Ajudo-te de bom grado, desejo-te o melhor , o melhor. Adoro quando discutimos, quando eu te digo "Tens sorte que eu não te quero magoar, senão...", e tu partes-te a rir. Adoro quando me chateias incrivelmente com os teus pés na minha cadeira (apesar de não dever dizer isto, vais continuar mas enfim...). Adoro-te.
E adoro cada momentinho que passo contigo, torna-los incríveis, únicos, puros. Aliás tu és pura. Tudo o que dizes é puro. E isso faz-te ser única, faz-me amar-te.

Obrigada, Bá. Por me fazeres mais forte, por fazeres os meus dias terem sentido, terem alegria. Obrigada por fazeres parte deles, não sou nada sem melhores amigos como tu.

Por isso, Vanessa Gouveia, nunca mas nunca, mudes de lugar. Quer na sala e quer na minha vida. Marcaste-a demasiado, e eu estou dependente de ti. :D

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Life, life, life.

Às vezes, no silêncio do meu quarto, a ler o meu livro, vem-me ao pensamento de como estes dois anos me mudaram. Foi todo um seguimento de coisas, em que nem sequer tive tempo para pensar o que iria fazer a seguir. Simplesmente ia fazendo. Acordava num dia para resolver um problema e pensar qual seria o do próximo dia. Sinceramente acho que estou farta. Quer dizer... não posso dizer que a minha vida é um inferno, que é péssima... porque não é! Eu gosto da minha vida, tenho uns bons amigos, tenho uma boa família. E há pessoas bem piores do que eu. Só acho que é demais. Só acho que não me compreendem! Passo a vida a ouvir criticas em casa... raro é o dia em que chego a casa e me dizem com um sorriso: Olá!. Geralmente saltamos essa parte, e passamos logo para as discussões! Oh, as discussões... já são uma rotina.
Estou farta que a minha família me acuse de não gostar dela, só porque, por vezes, preciso do meu espaço, deste meu silêncio. Estou farta de ter de suplicar por um elogio. Estou farta de chorar horas a fio. Estou farta de não poder ser sincera. Porque se o fosse, achariam-me louca. Não posso falar sobre o que realmente me apetece, não posso dizer o que acho realmente, não posso desmanchar-me em lágrimas quando me apetece. Estou realmente farta de ser forte. Agora, quase dois anos depois, ainda me apetece chorar. Ainda me apetece suplicar para que não seja verdade. Ainda me apetece ouvir gravações, para recordar a sua voz. Ainda me apetece tudo. Mas com uma agravante, agora apetece-me tudo... mas com mais saudade.
Oh... o que eu dava para me sentir verdadeiramente segura, outra vez. O que eu dava para olhar nos seus olhos e abraça-lo, com toda a minha força.
Mas eu não posso voltar para trás, não posso pedir o impossível. Sinto-me uma verdadeira estúpida por não ter sido suficientemente boa filha, pelo menos não a que queria ser. Mas eu amo-o. Acho que ele sabe, tenho que acreditar que sim.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Uma página da infância

Numa viagem à minha memória em busca da palavra infância, a lembrança que assume o papel principal é a mais simples e ao mesmo tempo a mais tocante de todas. Lembrança essa que é reforçada pelas saudades, saudades de todos os sentimentos e de toda a segurança que sentira. Agora, relembrando-a, parece que tudo aquilo se passou ontem, está tudo tão vivo. Os sentimentos, os cheiros, os sons, tudo. Tentar falar daquele dia, é talvez uma das coisas mais difíceis, a impossibilidade de o repetir está demasiado presente.

Era domingo, o cair da chuva ouvia-se distante, a lareira e a chávena de leite quente tornara aquele lugar o mais acolhedor possível. Teria os meus sete anos, os meus pais tinham folga, o que fazia a família estar reunida numa sala que agora se tornara pequena.
Ao olhar para o meu pai, via o seu sorriso, o seu olhar emocionado, sentira-me segura, desatara a correr na sua direcção, como eu adorava brincar com ele, abraçar-me a ele, e ouvi-lo a resmungar.Quando ele me fazia cócegas, ria-me com a mais pura vontade. E os lanches maravilhosos, com tudo o que adorava, feitos pela minha mãe. A sua expressão calma fazia com que o tempo parasse, e entre as brincadeiras com a minha irmã, as correrias e as danças pela casa, começava a escurecer. Não me dara conta de cada segundo que havia passado, aquelas brincadeiras haviam preenchido o meu dia, e dado-lhe a cor e a alegria que lhe pertencia.
A simplicidade de cada riso tornara aqueles momentos únicos e toda aquela alegria que me envolvia fazia-me sentir verdadeiramente feliz. As saudades que sinto de todos aqueles sentimentos são imensas, gostava de me sentir segura outra vez, de me sentir criança, onde tudo era simples e bem mais bonito.
Agora, sei que tive uma infância especial, única e fantástica. Tive tudo o que precisei, tive quem precisei. Momentos, sorrisos, olhares, abraços, corridas, brincadeiras e todos aquelas pequenas grandes coisas que fazem o sorriso de uma criança parecer bem mais puro.